sexta-feira, 7 de junho de 2013

Sagrado Coração de Jesus, fazei o nosso coração semelhante ao vosso


Sagrado Coração de Jesus - Imaculado Coração de Maria

O papa Pio XII, em sua encíclica sobre o Coração de Jesus (Haurietis aquas), escreveu: A veneração ao Coração de Jesus é “como escola eficacíssima de caridade divina” (nº 72). “Este culto deve a sua origem às revelaςões privadas nem que apareceu de improviso na Igreja, mas sim que brotou espontaneamente da fé viva, de piedade fervorosa de almas prediletas para com a pessoa adorável do Redentor e para com aquelas suas gloriosas feridas, testemunhos do seu amor imenso que intimamente comovem os coraςões” (nº 52).

O Coração de Jesus nos põe claramente diante dos olhos todo o amor com que Cristo nos amou e ainda ama. Por isso mesmo é preciso que atribuamos à veneração ao Sacratíssimo Coração importância em elevado grau e considera-la como sendo a declaração mais perfeita da fé cristã (...). A veneração ao Sacratíssimo Coração de Jesus é, por sua natureza, a veneração daquele amor com o qual Deus, através de Jesus, nos ama, e ao mesmo tempo a expressão efetiva do nosso amor com que nós amamos a Deus e ao nosso próximo (...). Sua finalidade é que este amor nos leve a um amor mais perfeito para com Deus e o nosso próximo, isto é, àquele amor que, todo dia, realiza com magnanimidade o novo mandamento (nº 60).
 
Acerca do Imaculado Coração de Maria, no mesmo Diretório lê-se: “Um dia após a festa do Sagrado Coração de Jesus, a Igreja comemora a festa do Imaculado Coração de Maria”. A proximidade das duas festas é por si mesma, o sinal litúrgico do inter-relacionamento de ambos os Corações: o mistério do Coração do Redentor se transfere e se reflete para o Coração de Maria que é companheira de caminho e discípula de Cristo.
 
Tal como a festa do Sacratíssimo Coração de Jesus, associa o mistério salvífico de Cristo e o dirige às suas fontes, precisamente ao coração. Assim também, a comemoração do Imaculado Coração de Maria é a universal comemoração da associação da Mãe, à obra redentora do Filho desde a encarnação até a morte e ressurreição, à descida do Espírito Santo” (nº 174).

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